Futuro.
De dentro e por dentro de mim… encontro m. O som do piano que não se cala, nem deve. Toca!! Toca como eu fumo este charuto. Pela insistência deste fogo que me queima por dentro. Choro. E choro porque não tenho vergonha, porque quero chorar, como quero saltar, como quero gritar, como quero sentir, como quero voltar…! Escorrem me pela cara, como eu, fugitivas. Uma mais lenta, sinto a! E apercebo me de mim. Impávido fico, estou. Apaga me este charuto, apaga me esta dor, deixa me ir… Apaga me.
Sinto te a chegar, frio e certeiro. Traçaste há já muito tempo este caminho, linha invisível de alegria. De tristeza. Pegas nessa espada, cinzenta de susto, do imediato, trespassas me…! Imagino ainda sem sentir, o bico da tua espada que me abre as costas, rasga me! A cor vermelha do sangue traz a dor, traz também toda aquela ansiedade mortal, o teu pressuposto.
O meu corpo sente já a carne que vai apodrecendo dentro destas roupas, pele de pele, suja e imunda.
Uma brisa que de leve passa por debaixo de mim, ergue me a alma e marca assim esta circunstancia… A minha ultima circunstancia, naquele tempo, que comigo termina.
Por momentos, minutos, horas… dias! Não sei…permanecia vivo o meu olhar, como clarabóia para o interior seco da minha alma, miradouro das minhas entranhas.Que assim permaneça, o meu olhar, vivo. A Prova da minha existência
Sinto te a chegar, frio e certeiro. Traçaste há já muito tempo este caminho, linha invisível de alegria. De tristeza. Pegas nessa espada, cinzenta de susto, do imediato, trespassas me…! Imagino ainda sem sentir, o bico da tua espada que me abre as costas, rasga me! A cor vermelha do sangue traz a dor, traz também toda aquela ansiedade mortal, o teu pressuposto.
O meu corpo sente já a carne que vai apodrecendo dentro destas roupas, pele de pele, suja e imunda.
Uma brisa que de leve passa por debaixo de mim, ergue me a alma e marca assim esta circunstancia… A minha ultima circunstancia, naquele tempo, que comigo termina.
Por momentos, minutos, horas… dias! Não sei…permanecia vivo o meu olhar, como clarabóia para o interior seco da minha alma, miradouro das minhas entranhas.Que assim permaneça, o meu olhar, vivo. A Prova da minha existência