MixMinds

quarta-feira, maio 25, 2005

Nivea.

Sem sombras k m vejam, percorro akilo k ainda n é sombra. E vou cnstruindo os meus sentimentos, pego nas palavras e moldo as á minha medida. N sei s crio, n sei s recrio: vou virando de avesso akilo k sinto.

Deixem m assim. Mentindo a mim proprio, fugindo do k percorro, sem olhar para tras. A magoa escreve m assim, transmite m assim,o imenso tedio k tenho d mim. N cnsigo viver sem ser assim, sou feliz assim. Sou estupido assim...
Para mim as palavras são o refugio d kem n ker ter pensamntos, os meus sentimntos são as palvras k escrevo. Elas fikam aki, agarradas a est fundo k as segura. Em mim elas n fikam, caem e voltam a nascer outras. N m cntento em sentir apenas a felicidade e a tristeza. Kero sentir o k vai d uma para a outra, n kero ser preto ou branco, mais ou menos, n kero ser o oposto nem o oposto do oposto! Kero ser o k vai d uma coisa k vai para a outra, kero ser o meio. O meu meio d ser meio. Viver sem saber o k sou, ir vivendo ao sabor d mim proprio. Feliz na minha tristeza e triste na minha felicidade, na eventualidade. Os meus sentimntos nem eu os conheço, tambem n os kero conhecer. N kero saber o k sou, simplesmnte kero ser, e sê lo sempre.

(n m julgues assim, n vejas nas minhas palavras a verdade k n sou, pk n sou! Sou mais do k estas palavras inuteis, sou mais do k lagrimas e estes sorrisos infindaveis, sou mais.)

Demoram horas, estes dias, os minutos a cnsumirem segundos. Sinto m terrivelmnte so. Olho em volta, n esta nnguem. A tristeza ganha para mim um outro limite, akele d k eu hoje sou.
Frio.
Corpo.
Corpo frio.
N kero saber dest corpo, dest meu corpo, pk a verdade é k n é meu, n fui eu k o comprei, deram m, emprestaram m pelo tempo d uma vida, talvez, o preço d o aluguer seja a propria morte.
São 4 da manha mas eu tenho ainda tanto aki dentro, tanto k kero vomitar...
Gostava d descarregar a minha furia num saco d areia, com uma plateia recheada a ver m, plateia essa constituida pelas pessoas k m conhecem e k lidam cmg ou não, mas k m influenciam. Algumas diriam: “nunca pensei k ele s estivesse a sentir assim, cm raiva!!” ; e outras diriam: “ k exagerado... a fazer uma tempestade num copo d agua!”.
Há alguns k m cmpreendem e tentam tirar m do poço a maneira deles, mas n fazem mais do k atirar as duas pontas da corda. N tenho nnguem k realmnte segure firme a outra ponta para eu poder subir.
Tou a subir pelas paredes e a magoar as maos. As feridas vao sarar tarde demais. As maos já terao rugas qd as feridas s curarem. Já n as deverei usar, já nnguem ira kerer k eu as use.

segunda-feira, maio 02, 2005

Reviravoltas

De um dia para o outro.
Como um dia vesti a roupa a que não estava habituada. Ficava bem, mas não me via no espelho. O reflexo. Quando vesti a minha roupa, as coisas já pareciam cair no seu sítio, o reflexo já fazia sentido, já se podia olhar para o todo e esquecer as partes porque tudo encaixava de novo. Gestalt.
Respira fundo.