MixMinds

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Simple things are all that matter

Nunca estamos contentes com aquilo que temos, infinitas vezes que ouvimos um cliché como este, e nunca pensamos na sua veracidade, e ele é bem real. Queremos sempre mais. Mas será isso tão mau assim? Cada um joga, como quer, quando quiser, como puder. São as regras do mundo. O não estar contente, em vez de se tornar em descontentamento crónico, pode tornar-se num impulso para andar para a frente e procurar aquilo que queremos, aquilo a que aspiramos, aquilo com que sonhamos. Só o descontentamento crónico é que é mau, a tristeza momentânea tornanos vivos, únicos. Dizem que só conhecendo a tristeza, podemos saber o que é estar-se feliz, ser-se feliz é uma ilusão, para se saber uma coisa, tem que se saber o seu oposto. Aquilo com que sonhamos é o que nos torna únicos, a forma como procuramos é o que nos define. E o que é que nós queremos, afinal? Saúde, amor e dinheiro? Deixemo-nos de coisas complexas, definições demasiado revolvidas, acabadas e gastas. Há muitas coisas neste mundo para descobrir, para além da estabilidade de quem espera por qualquer coisa que todos sabemos que acabará por chegar. Podemos simplesmente esperar, mas também podemos descobrir o que há para descobrir enquanto tivermos tempo. Nem falo de descobrir o outro lado do mundo, às vezes o encanto está no descobrir uma pessoa nova mais perto do que pensávamos, ou o simples prazer renovado de uma boa conversa com quem já conhecemos bem. Coisas simples. Apenas.

A um novo amigo

Isto parece-se cada vez mais com uma conversa, sabes? As coisas que leio, que tu escreves transportam-se para o dia-a-dia, olho para ti quando dizes as piadas que nos fazem rir, quando te ris conosco, quando contas os episódios sardónicos e gosto de saber que, não por trás, mas como complemento daquilo tudo, há mais qualquer coisa. Qualquer coisa grandiosa. Gostei muito de te conhecer.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Felicidade impropria. ("nao ha duvida!..")


A principio bastaria nos ter saude, dinheiro e amor, o k cncluamos já é um pacote louvavel... Mas os nossos desejos e ambicoes são ainda mais cmplexos, n nos basta k tejamos sem febre!! Keremos, alem d saude, ser magrerrimos, perfeitos, irresistiveis, metros...!
Dinheiro?! N basta termos o suficiente para pagarmos as prestacoes do carro e casa, para comermos e bebermos um copo, não! Keremos uma piscina olimpika, na mansao e uns dias num spa d cinco estrelas., ou seja, “não há duvida!!” E falando d amor?? Pois é... não nos chega termos alguem cm kem podemos cnversar e rir, termos cm kem dividir uma pizza e dar uma keka d vez em qd, não... Isso sera “pensar pekeno”, nos, keremos o amor, todinho, maiusculo, perfeito. Keremos tar visceralmnte apaixonados, keremos ser supreendidos por declaraçoes e presentes extraordinarios inesperados, keremos jantar a luz d velas d segunda a domingo, keremos sexo selvagem e animalesco diario, keremos ser felizes assim e não d outro modo e, mais importante ainda, sem nunca chorar!! “não há duvida!!...”
São os tempos k mudaram, é a televisao, o cnsumismo exagerado, a cnversao d tudo em materialismos, as multiplas escolhas disponiveis, os meios, ou seja, a sociedade actual. Simplesmnte eskecemos d tentar sermos felizes d uma forma real, abstracta.
Ter um parceiro cnstante pod ou não, ser sinonimo d felicidade. Tb podemos ser felizes solteiros, felizes cm uns eskemas ocasionais, felizes cm um parceiro ou felizes sem nnhum. Não existe amor minusculo, principalmnte qd s trata d amor proprio.
Digamos k sera uma bençao ter dinheiro. Quem tem, precisa aproveita lo, gasta lo, usufrui lo. E n perder tempo amealhando, amealhando,.... Delimitemos nos ao suficiente pa nos sentirmos seguros mas não aprisionados.
E s a ter, temos pouco(o meu caso cnfesso), é cm este pouco k vamos tentar “resistir” procurando no pior o melhor , cm um pouco d humor, um pouco d fe(em nos proprios, deixemos nos d crenças), amigos e investindo na nossa imaginaçao e criatividade.
Ser feliz acredite s, é fazer o possivel e aceitar o improvavel; fazer exercicios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem acreditar no eterno.
Wake up !!! É importante pensar s ao extremo, procurar o k nos mobiliza, instiga e cnduz, mas sem exigir s desumanamnte. A vida n é um jogo ond so kem testa os seus limites é k ganha, não. Não sejamos vitimas ingenuas desta tal cmpetividade! S a meta ta alta demais, reduziremos a. S n tamos d acordo cm as regras não jogamos. Inventemos o nosso proprio jogo.
Façamos o k for necessario pa sermos felizes. Mas não nos eskeçamos k a felicidade é um sentimnto simples, podemos encontra la e perde la, mesmo por não percebermos a sua simplicidade. Felicidade transmite paz e não sentimntos fortes, k nos atormenta e nos provoca inquietude no nosso eu, na alma, no coraçao, no nosso interior. Isso podera ser alegria, paixao, entusiasmo mas não felicidade.
Resumindo, sejamos felizes e... “ don’t worry , be happy!!”

Farsa

Sentimnto estranho akele k sinto ao deitar... Akele k n s modifika nos breves segs ao acordar. Chuvoso e invernal cm s negro m sentisse, cm s "preto" n fosse mais uma alcunha, fora premeditado. Pk?!
Pergunto m enqt durmo pk serei eu diurnamnte akilo k n sinto, pk sentirei eu akilo k sou?!..

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Van Gogh



Ele, a sombra, imaginava e pintava. Revolvia os seus dias na tela.
O mundo deu conta da sua existência muito depois de deixar de existir.

"Near him also on the floor in front of his coffin were his easel, his folding stool and his brushes."

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Hand it over now!

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Just a day.

Dia 25 d março d 2007. Cmpleto as minhas 25 primaveras, n m cnsidero uma pessoa feliz mas gosto d m apelidar d alguem cm momentos felizes e alguns menos felizes. O meu jantar d aniversario. Tamos numa cozinha k ja n existe, velha, mobilia pos medieval, a cozinha d minha casa, da casa k ja n existe. Em redor do bolo d aniversario, em redor das velas k expressamnte traduzem os 25 anos, a minha familia, numerosa mas agora cmposta por apenas 8 elementos. Chegou a hora, é altura d m cantarem os parabens. Enqt os ouço ocorrem m cmo momentaneamnte e d forma cnsequente inumeros e descabidos pensamntos. Preparo m para seguir a tradiçao e apagar as velas, cnfirmar todos akeles motivos, futeis, incluindo o da presença d todos eles. Apaguei as. Levanto lentamnte o olhar, e deparo k ja nnguem m rodeia, ja nnguem circunda o bolo, a mesa, as velas. Sou apenas eu, sozinho,na cozinha, na "cozinha velha". Sinto m assustado, tento perceber e n cnsigo, corro ate a porta e encontro a fechada. Nunca antes, nunca em 22 anos akela porta s fechara. Começo a usar da minha força para tentar d alguma forma obriga la a abrir, sinto m louco, tou desesperado, grito por alguem d kem ja n m recordo, suo e cntinuo desesperadamnte transpirando, ofegante começo a fikar sem forças, sem esperanças, a porta n abre! E é ai k cm em tantas outras vezes... Acordo.

Nr.2

Esperançado e nada cnsciente, foi assim k começamos.

Nr. 1

Agora que já está qualquer coisa, vamos ver o que sai daqui.