MixMinds

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Impessoal

Silencio. Preciso d mim... d m encontrar nem k seja para m perder d novo, preciso.
Escutai... o silencio inicia akela marcha, k começa lenta, d pensamntos, d “estar quieto”, akele calor intimo e tao primordial k t assusta...Abres os olhos, descansas t e descansas a sensaçao... mas a vontade d tornares a marchar n s eskeceu, sabes k ali cntinua, penetrada, só... a minha espera!
Eskece k dia hoje... eskece s dormist ou não, s iras outra vez sonhar ou não, eskece ate kem tu és, do k és feito, eskece. Neutralidade absoluta.Permanente. ...Tas ai?! Encontrei t?
N tremas... n receies... sou apenas eu, k t ker d volta, k jamais abdikara d ti, k precisa d ti! Sentirei m eu agora, k n t encontro, dono d mim? Ou seras tu k és dono d mim?!

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Happy New Year...

...Ano novo, vida nova. Novas esperanças...
Sera mesmo k estas contagiantes palavras tem esse poder d nos fazer acreditar k é possivel transformar as coisas k existiam d uma forma ate "ontem", por outras, d formas diferentes a partir d "hoje"?!.. Deitado, aki, na cama, numa noite igual as outras, olho e sinto esta noite d janeiro, comum. La fora, o vento dança frio e incançavel num ritmo desenfreado tornando as arvores numa massa homogenea, pasta... Ouço o chiko dialogando cm outros caes, no seu canto distinto e pessoal enquanto a lua, reflecte s d uma forma unissa nest vitral, enquanto tb, fumo, o k penso, ser o ultimo cigarro d hoje.
Penso k sou e existo e k valho a pena apenas por akilo k capto e sinto, registrando... S pudesse eternizaria com palavras, tudo akilo k capta o meu cerebro sempre em cnstante "ovoluçao"...Totalmnte, inteiriço, nos meus pensamntos, escrevo muito e tento redescobrir o centro...o signifikado...Talvez isso ajudasse a sintetizar as minhas ideias numa, digamos, filosofia so minha...
E sem perder o fio da meada, pergunto m s o ano novo mudara o rumo dos meus passos, ou melhor encontrarei algum sentido!?? Esclarecerei as minhas duvidas?Curarei todas as minhas feridas?Pagarei as minhas dividas?Realizarei os meus sonhos?... Alguem m dira agora: "k pessimista!!" Ao k eu responderei k nao!! Ha alegria, realizaçao, esperança,ambiçao, amor... Mas a solidao d mim, cm toda sua verdade imune, cm a sua autocnsciencia medonha, é feia e cmpletamnte predominante. Perdoem m akeles k acreditam apenas nas palavras e fikam á espera k tudo mude num piscar d olhos, num acender d luzes, num virar d ano...
As coisas cntinuam iguais, é so olhar á volta...Por exº: o mundo continua zangado, as tragedias sucedem s, as dores n param d doer e a paz?? Tao desejada paz... cntinua incubada em todos nos...!!
Mudaremos o externo d nos, nem k assim nao keiramos...
Mudaremos a forma e a qtdd, d tudo...
Mudaremos d ideias e formas d agir...
Sim, mudaremos! Mas afinal, NOS, no nosso mais intimo, iremos mudar alguma coisa?!?...

DESTINY.

Penso k temos um encontro markado cm nos mesmos.Um só, inadiavel, definitivo.
É impossivel, no entanto, saber qd e ond...
Nem importa saber quem ou o k nos espera nesse instante...
Os itinerarios da vida nem sempre fazem sentido...
A pontualidade do destino fika, por vezes, cmprometida e a vida pod ter fim, logo ali, mesmo antes d morrermos...
Ha k s ter a coragem necessaria para irmos ao nosso encontro.
Seguir a linha infinita do horizonte ate ao outro lado, vazio, da nossa solidão deflagrada...!

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Cross the sea to answer the phone

Somos todos pessoas. Todos temos uma história. Todos estamos de rodeados de algumas histórias conhecidas que, de alguma forma interceptam, ou convergem nas nossas, e milhentas mil infinitas que não fazemos ideias que existem e acontecem.
150 000.
149 000 + 1000.
ou 1+1+1+1+1+ ... pessoas. Mortas. E aqui estamos nós, quentinhos nas nossas casas, escritórios e pedaços de vida de que tanto nos queixamos, todos os dias. E todos lemos isto, e dizemos coisas estranhas como “é verdade” e “é a vida”, e “tens razão”, e continuamos a aumentar os termóstatos, e as queixinhas existenciais, e queremos sempre mais do que aquilo que temos. Seremos sempre assim. Ou. Seremos sempre assim?
Pode ser uma pergunta. Pode ser uma afirmação.
Porque a afirmação traduz aquela imagem quentinha e confortável, nós, desdentados, nos nossos belos cadeirões. E uma lareira, sim, porque essa não pode faltar quando as peles já estiverem enrodilhadas e estivermos a tricotar meias de lã para os nossos bisnetos. Ou a contar-lhes grandes façanhas de putos nas árvores do monte por trás da nossa casinha. E eles saberão que foram 150 000 mortos nos fins de 2004. Ou até os livros venham com a inevitável falha factual e lhes impinja que foram 15 000 ou 1 500 000, em 2014. Tanto faz.
E porque a interrogação deixa em aberto se alguém um dia se irá lembrar de se levantar do cadeirão e se aventurar para um mundo desconhecido. Aquele mundo que todos sonhamos ir, e dizemos que temos na nossa alma aventureira, e sonhamos toda a vida. Mas mesmo toda a vida. E quem se lembrar, pega nas trouxas e leva só um bocadinho daquilo que sabe e que pode para um sítio, uma hora. Não precisa de curar meio milhão de gente da lepra e da sida e que ressuscite outros tantos corpos, nem qualquer outro heroísmo. Bastava que conhecesse o olhar de um desconhecido qualquer, um aperto de mão, uma carcaçazinha. Só amarrar mais uma história para misturar com a nossa.
Ao menos, já seriam 150 000 – 1.